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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Seminário Gratuito sobre Mieloma Múltiplo

Apoiando ações positivas na área da saúde, abro espaço no blog à divulgação de iniciativas educacionais, diagnósticas e preventivas das demais especialidades médicas.




A International Myeloma Foundation (IMF), maior e mais antiga fundação dedicada ao mieloma, irá promover um circuito de palestras voltadas para pacientes. O Seminário para Pacientes & Familiares,  será realizado no próximo dia 14 de agosto, no Hotel Blue Tree Towers Morumbi – em frente ao Shopping Morumbi - a partir das 9h.
O evento contará com as apresentações de um grupo de especialistas que irão informar exclusivamente aos pacientes e familiares os últimos avanços no tratamento do mieloma – um câncer de medula, sem cura e que, apesar de pouco comentado, tem incidência quatro vezes maior do que a leucemia.

Segundo a fundadora da IMF Latin América, Christine Battistini, os encontros promovidos são educacionais, destinados a fornecer aos pacientes e seus cuidadores informações sobre diagnóstico e tratamento. “Durante o período de diagnóstico é difícil encontrar informação consistente e atualizada. As orientações são desencontradas e escassas na comunidade brasileira. A ideia é que pacientes bem informados possam ajudar na tomada de decisão junto ao seu médico”, explica.

Christine trouxe a IMF para a América Latina depois de ter cuidado de sua mãe, vítima de mieloma múltiplo, com a finalidade de ajudar milhares de pessoas que têm o mesmo problema.

O seminário é gratuito.
As inscrições já podem ser feitas pelo site: http://www.myeloma.org.br/ ou pelo telefone (11) 3726 5037



Mieloma Múltiplo

Mieloma Múltiplo é um câncer que se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento descontrolado de células plasmáticas. Embora seja mais comum em pacientes idosos, há cada vez mais jovens desenvolvendo a doença.
As células plasmáticas fazem parte do sistema imunológico do corpo. Elas são produzidas na medula óssea, sendo liberadas para a corrente sangüínea. Normalmente, as células plasmáticas constituem uma porção muito pequena (menos de 5%) das células da medula óssea. Os portadores de mieloma têm uma produção aumentada de células plasmáticas e, portanto, um número aumentado dessas células na medula óssea que pode variar de 10% a 90%.

No Brasil, um estudo publicado em 2008 mostrou que cerca de 76% dos pacientes são diagnosticados já com a doença avançada. O diagnóstico precoce é fator importante no prognóstico do doente, de modo que o reconhecimento dos sinais e sintomas é fundamental. As manifestações clínicas são secundárias aos plasmócitos anômalos, ocorrendo principalmente:
  • Dor óssea em 70-90% dos casos pela destruição do osso. Está associada a lesões líticas nos ossos, osteoporose e fraturas patológicas. A destruição do osso leva a aumento de cálcio no sangue em 25% dos casos.
  • Anemia em 60% dos casos pela doença na medula óssea que atrapalha a produção dos glóbulos vermelhos.
  • Aumento da viscosidade do sangue em menos de 10% dos casos pelo excesso de proteína M produzida pelos plasmócitos, levando a fadiga, confusão e sangramentos.
  • Em 20% dos casos tem-se insuficiência renal causada pelo excesso de proteína M nos rins, aumento de cálcio ou mesmo drogas que lesam os rins.
  • Defesa contra infecções reduzida porque a quantidade de imunoglobulinas normais diminui, chegando a 15-50% de casos de infecções.
  • Plasmocitomas: tumores intramedulares (dentro da medula óssea) ou extramedulares (partes moles).

Os exames de laboratório que auxiliam o diagnóstico são hemograma, VHS, cálcio, albumina, ácido úrico, creatinina, eletroforese de proteínas no sangue e na urina, raio X dos ossos, mielograma e biópsia de medula óssea, imunofixação sérica e urinária, beta2-microglobulina, cariótipo.

Ao associar história clínica, exame físico e exames laboratoriais, o médico hematologista é capaz de diagnosticar o MM e indicar o melhor tratamento. O tratamento está indicado quando o paciente apresenta anemia significativa, lesões ósseas líticas, aumento de cálcio, insuficiência renal ou plasmocitomas extramedulares.

Apenas nos anos 60 é que se pôde utilizar drogas com eficácia no tratamento do MM. O transplante autólogo de medula óssea (TAMO) prolongou a sobrevida desses pacientes, porém geralmente aqueles com mais de 65 anos não são candidatos ao TAMO. Com a evolução da medicina, novas drogas foram descobertas e incorporadas ao tratamento, melhorando as taxas de resposta e a sobrevida global.
 
Sites de interesse:
ABRALE-Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia. http://www.abrale.org.br/
IMF-International Myeloma Foundation Latin America. http://www.mielomabrasil.org/




HOSPITAL PROMOVE DIAGNÓSTICO GRATUITO E ORIENTAÇÃO DE TRATAMENTO PARA PORTADORES DE LOMBALGIA

Apoiando ações positivas na área da saúde, abro espaço no blog à divulgação de iniciativas educacionais, diagnósticas e preventivas das demais especialidades médicas.



Dia 14 de agosto (sábado), o Centro de Dor do Hospital 9 de Julho promoverá atendimento gratuito aos portadores de lombalgia, através da campanha Viva Sem Dor 2010. A ação tem como objetivo orientar os pacientes quanto ao diagnóstico e tratamento desta doença, que é um dos problemas mais recorrentes da medicina, chegando a acometer 90% da população em alguma fase da vida. As consultas serão realizadas das 8 hs às 12hs e das 14 hs às 17 horas, sendo necessário agendamento prévio por telefone.

Especialistas em neurocirurgia, ortopedia, reumatologia, fisioterapia e psicologia, dentre outros, após breve explanação sobre a doença, atenderão os participantes, verificarão seus exames – caso possuam –, para proceder diagnóstico e orientação de tratamento, seja no próprio Hospital ou serviço público, que será indicado pelos profissionais durante a ação.

Sucintamente, podemos definir lombalgia como a dor no seguimento lombar da coluna. Corresponde a 3ª causa mais comum de afastamento do trabalho, a 5ª de internação hospitalar e a 3ª de procedimentos cirúrgicos.
Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e incapacidade funcional, tendo incidência apenas menor que a cefaléia entre os distúrbios dolorosos que mais acometem o homem.
O sintoma mais comum da lombalgia é a dor lombar, que corresponde à região mais inferior da coluna vertebral, pouco acima das nádegas, na altura da cintura. Apresenta-se geralmente de começo discreto, com intensidade aumentando progressivamente e agravando com a mobilidade da região. Acompanha, comumente, algum grau de contratura muscular.
A crise dolorosa geralmente apresenta-se em um ciclo de dor que dura alguns dias, podendo em alguns casos tornar-se constante ou desaparecer, retornando depois de algum tempo.
Inúmeras circunstâncias (fatores de risco) contribuem para o desencadeamento e cronificação das síndromes lombares, tais como: fatores genéticos e antropológicos, psicossociais, obesidade, fumo, atividades profissionais, sedentarismo, maus hábitos posturais, síndromes depressivas, trauma, gravidez, trabalho repetitivo, entre outras.

O exame clínico é suficiente para o diagnóstico.

O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como raio-x, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e a exata região da coluna afetada.


Centro de Dor - Hospital 9 de Julho
Endereço: Rua Peixoto Gomide, 613, 8º andar, ala D - Cerqueira Cézar - São Paulo - SP - 01409-902 - Telefone: (11) 3147-9890 - Ramal interno: 9890 - E-mail: contato@centrodedor.com.br