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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Qual é o seu risco de desenvolver Câncer Colorretal (intestinal)?



A ocorrência e mortalidade por câncer colorretal mostra uma tendência de crescimento, principalmente em países desenvolvidos e áreas urbanas. Os tumores colorretais atingem um número maior de pessoas a partir dos 50 anos. No Brasil, com o aumento da expectativa de vida, esse câncer está cada fez mais frequente, fazendo com que a prevenção seja a palavra de ordem do momento.

O risco pode ser avaliado dentro das seguintes faixas:
  •  Risco habitual: pessoas com mais de 50 anos e sem outros fatores de risco
  •  Risco moderado: histórico pessoal de pólipo maior do que um centímetro ou múltiplos pólipos de qualquer tamanho e os indivíduos com antecedente pessoal de câncer do intestino tratado, além de pessoas com histórico familiar de câncer de intestino ou câncer ginecológico (mama, endométrio ou ovário) em um ou mais parentes de primeiro grau
  • Alto risco: indivíduos com histórico familiar de polipose adenomatosa familiar, ou de câncer colorretal hereditário não-polipóide, ou ainda que apresentem diagnóstico de doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn ou Retocolite Ulcerativa)
Estudos apontam que em até 75% dos casos, o câncer de intestino não tem caráter familiar, o que aumenta a necessidade de hábitos preventivos e rastreamento.

O Câncer Colorretal acomete o intestino grosso (também chamado de cólon) e o reto. A maioria desses tumores surge como evolução de lesões pré-málignas, os chamados pólipos adenomatosos.

 O tempo estimado para essa transformação é de dez anos. Quando um pólipo é retirado, um câncer pode ter sido prevenido – isso torna a detecção dos pólipos e seu tratamento por meio do exame de colonoscopia uma estratégia de saúde muito importante.

Quando a colonoscopia detecta e remove um pólipo, este é enviado para ser avaliado por um patologista. O número de pólipos e o resultado da anatomia patológica é utilizado para determinar o intervalo em que a colonoscopia deverá ser repetida. Caso você tenha tido pólipos colorretais consulte seu médico para determinar quando você deverá repetir sua colonoscopia.

Pessoas com mais de 50 anos ou que possuam os fatores de risco devem procurar fazer o rastreamento. Os principais exames usados para rastreamento do câncer colorretal são o teste de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. Pergunte ao seu médico sobre quando você deverá iniciar o rastreamento e com que exame.

Lembre-se: o câncer colorretal é uma doença 100% evitável, portanto, merece sua atenção!


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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Avalie o seu risco para Câncer Intestinal


Avalie seu Risco


Responda ao TESTE e descubra qual a melhor forma de se prevenir:

Saiba como evitar o câncer colorretal

O Câncer Colorretal ( CCR), também conhecido como de Câncer de Intestino, corresponde a aproximadamente 15% de todos os casos de câncer.  Trata-se de uma doença 100% evitável, mas que faz cada vez mais vítimas no Brasil. Ele atinge a parte final do intestino, que abrange o intestino grosso (também chamado de cólon) e o reto. É importante ressaltar que quando diagnosticado em estágios iniciais, este câncer tem mais de 80% de cura. 
Quase sempre, o CCR surge como um pólipo (lesão frequentemente benigna) que cresce na parede do intestino e que pode tornar-se um câncer caso não seja diagnosticado e retirado a tempo. Quando se faz uma colonoscopia preventiva e se encontra o pólipo, basta retirá-lo para  se prevenir o câncer. 


Assim, tratar os pólipos no início e adquirir hábitos preventivos aumenta as chances de cura, que são altas no caso câncer colorretal.

A maior utilização do exame de sangue oculto nas fezes e da colonoscopia diminuiu a taxa de mortalidade nos últimos anos. Outra estratégia importante de prevenção é adquirir hábitos saudáveis. A alimentação com alto teor de gordura e poucas fibras favorece o aparecimento da doença, bem como a obesidade, o sedentarismo e o tabagismo.
Existem ainda fatores não controláveis, mas que exigem atenção para que o acompanhamento médico seja ainda mais cuidadoso. Ter mais que 50 anos de idade, ter colite ulcerativa ou Doença de Crohn, pólipos não detectados e tratados, câncer de mama, ovário ou útero, além de histórico familiar dessas doenças são um sinal de alerta para o câncer colorretal.
Apesar de todos esses fatores, a doença pode fazer vítimas que não se incluem entre eles. Com uma boa detecção, através de exame físico, de sangue oculto nas fezes, colonoscopia ou retossigmoidoscopia, a doença tem grandes chances de ser curada.

O que é rastreamento?

A maioria dos pólipos cresce lentamente, mantendo-se benignos por longos períodos de tempo antes de se transformarem em câncer. Estima-se que esse período de transformação da sequência adenoma-carcinoma seja de 10 anos. Neste período, menos de 10% dos pacientes apresentam algum tipo de sintoma, fazendo assim com que a grande maioria seja diagnosticada em fase avançada da doença. Em função de sua alta prevalência, sua fase assintomática longa e a presença de lesões pré-cancerosas tratáveis, o CCR é ideal para o programa de rastreamento.

O rastreamento do Câncer Colorretal tem como objetivo detectar não somente o câncer logo no início mas também prevenir que este ocorra através da detecção e remoção dos pólipos. Chamamos de Rastreamento a realização de um exame na população assintomática para detectar o câncer nas fases iniciais. Na população sintomática (com sangue nas fezes, dor abdominal, alteração de hábito intestinal, anemia crônica entre outros sintomas), a chance de câncer é bem maior sendo indicada a realização da colonoscopia como método diagnóstico. Caso apresente sintomas, consulte seu médico.

Fonte: ABRAPRECI - A ABRAPRECI é uma associação que promove e dissemina educação, eventos e campanhas com o intuito de esclarecer a população sobre os fatores de risco, prevenção, detecção e tratamento do câncer de intestino, apoiada por várias entidades médicas.


Saiba mais! Acesse:

Câncer Colorretal : prevenção é nossa meta!
Rastreamento de Câncer Intestinal em pessoas assintomáticas
COLONOSCOPIA - Exame importante e seguro

sábado, 19 de março de 2011

Rastreamento de Câncer Intestinal em pessoas assintomáticas



Falaremos mais uma vez em PREVENÇÃO, atitude importante quando pensamos em saúde, qualidade de vida e longevidade.
O Câncer intestinal (Colorretal - CCR) é uma das neoplasias mais diagnosticadas mundialmente e em decorrência de sua alta prevalência, do longo período assintomático e da existência de lesões pré-malignas tratáveis, preenche todos os critérios para um rastreamento populacional de rotina.
Dentre os procedimentos utilizados para esta avaliação, a colonoscopia destaca-se como exame padrão-ouro pela possibilidade de observação de toda a mucosa intestinal, além de permitir a identificação, biópsias ou total ressecção de lesões pré-cancerosas ( pólipos adenomatosos, por ex.).
Dados da literatura científica nos mostram que a  realização de colonoscopia em pessoas assintomáticas acima de 50 anos detecta alterações em aproximadamente em 65% dos exames (pólipos, divertículos, colites inespecíficas, alterações vasculares, entre outras). Portanto, o possível tratamento endoscópico das lesões encontradas, especialmente os pólipos, pode levar à diminuição da incidência do câncer colorretal.
O Colégio Americano de Gastroenterologia estima uma incidência média de 25% de lesões pré-malignas  encontradas em colonoscopias de indivíduos assintomáticos, acima de 50 anos e sem história de risco para câncer intestinal.
Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento de câncer intestinal em pessoas assintomáticas estão a história familiar para parentes de primeiro grau com CCR, tabagismo, dieta pobre em fibras e alcoolismo moderado ou intenso.
A idade recomendável para início do rastreamento é de 50 anos em pessoas assintomáticas, sem história familiar positiva. Entretanto, vale ressaltar que aproximadamente 7 a 30% dos casos de câncer intestinal ocorrem em pessoas abaixo de 50 anos, muitas delas sem fator aparente de risco para a doença.

Mediante todos estes dados, vemos que a prevenção do câncer intestinal faz-se necessária e apresenta um importante impacto na evolução da doença. Mesmo quando já houve transformação maligna, o tratamento do câncer inicial pode curar ou aumentar a sobrevida.

O hábito de rastreamento salva vidas, a evidência na literatura é muito clara. O rastreamento permite a detecção precoce das leões neoplásicas e diminui a mortalidade para câncer colorretal e mais além disso diminui a incidência do câncer colorretal. Faça do rastreamento e prevenção um habito de vida, solicite para seu médico.

Câncer intestinal - prevenir é ter saúde!
Não deixe de fazer o exame colonoscópico quando solicitado.


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