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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Banco Virtual de Doadores de Sangue

MINISTÉRIO LANÇA BANCO VIRTUAL DE DOADORES DE SANGUE  #doesangue





Em comemoração ao Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue - 25 de Novembro - o Ministério da Saúde lançou uma nova ferramenta de incentivo à doação de sangue  em sua página do Facebook: o Banco de Doadores virtual. O aplicativo terá a missão de agregar e cadastrar doadores de sangue em todo o Brasil. Com o lema “Essa corrente precisa de você. Doe sangue”, a Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados pretende aumentar a doação voluntária.

A proposta tem o objetivo de divulgar a importância da doação de sangue no cotidiano das redes sociais.
O primeiro passo é participar do aplicativo e fazer sua doação de sangue virtual depois informar o seu tipo sanguíneo, preencher seus dados e convidar seus amigos. Com o Banco de Doadores, os usuários também poderão ver os seus amigos classificados por tipo sanguíneo. Isso significa que você não precisa doar imediatamente, mas comunica que se coloca à disposição para uma eventual doação.

Um dos objetivos é fazer com que o doador virtual convide o maior número de pessoas, residentes da mesma cidade, para fazer parte do Banco de Doadores, pois quando alguém ou o hemocentro da sua região precisar de doação, o banco servirá para acionar possíveis doadores.

Cada vez mais a demanda por sangue aumenta nos hemocentros. O aumento de 58,3% nos transplantes (de 2003 a 2009) e o crescimento da população estão entre os fatores que fazem o país precisar cada vez mais de sangue para transfusão. São coletadas por ano 3,5 milhões de bolsas de sangue no Brasil, quando o ideal seria 5,7 milhões.

No Brasil, 1,9% da população é doadora de sangue. Mesmo estando este percentual dentro do parâmetro da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de 1% a 3% da população – o Ministério da Saúde considera que é urgente e possível aumentar o número de brasileiros doadores: se cada pessoa doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusão no País.

Diariamente, milhares de pessoas no mundo necessitam de reposição sanguínea durante procedimentos cirúrgicos ou ambulatoriais, em virtude de acidentes, tratamento de doenças ou emergências. Essa reposição só é possível graças ao simples ato de solidariedade de doar sangue, que mantém abastecidos os estoques dos hemocentros.

É importante a colaboração da população para regularizar, manter e aumentar os estoques de sangue nos serviços nacionais responsáveis pela captação e distribuição deste e de outros componentes sanguíneos. Nos períodos de férias escolares, festas e final de ano, as doações de sangue caem em até 30%.


Cadastro
O aplicativo servirá de apoio à campanha, realizada no período de 21 a 25 de novembro. O primeiro passo é participar do aplicativo e fazer sua doação de sangue virtual depois informar o seu tipo sanguíneo, preencher seus dados e convidar seus amigos.  Isso significa que você não precisa doar imediatamente, mas comunica que se coloca à disposição para uma eventual doação.
 
Quem pode doar?
Para doar sangue é necessário apresentar documento com foto, válido em todo território nacional; ter peso acima de 50 Kg; ter idade entre 18 e 67 anos; podem ser aceitos candidatos à doação de sangue com idade de 16 e 17 anos, com o consentimento formal do responsável legal.

Recomendações
Nunca vá doar sangue em jejum; faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação; não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação; evitar alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes a doação; Interromper as atividades por 12 horas as pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho.

Quem NÃO pode doar?
Quem teve diagnóstico de hepatite após os 11 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.


               Vamos nos mobilizar nesta corrente:
            # doe SANGUE,   # doe VIDA!

Para maiores informações, acesse:


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Aftas orais: um desafio para médicos e pacientes

As lesões conhecidas popularmente como "aftas" são as afecções mais comuns da mucosa oral, sendo cientificamente denominadas de estomatites aftosas recorrentes (EAR).
Tais lesões constituem um desafio na prática clinica diária, tanto aos médicos quanto aos pacientes, por serem afecções comuns ( acometem mais de 10% da população mundial ), de causas multifatoriais e de ocorrência recorrente.
Considerando-se a apresentação extremamente dolorosa e inflamatória da lesão, a afta é sem dúvida, altamente prejudicial e limitante às atividades diárias das pessoas. A dor intensa não raro, limita a fala, a alimentação e a deglutição.
As EAR têm início com o aparecimento de lesões ulcerativas em qualquer região da mucosa oral ou orofaríngea, apresentando-se em formas, tamanhos e quantidades variadas. 

As estomatites aftosas recorrentes têm etiologia multifatorial e ainda contraditória.

Contudo, é importante fazer o diagnóstico diferencial com outras doenças que cursam com lesões ulcerativas na cavidade oral, como Doença de Crohn, doença celíaca, neutropenia inespecífica, infecção por HIV e síndrome de Behçet. Exames laboratoriais e biópsias das lesões muitas vezes são necessárias para se estabelecer o diagnóstico diferencial e tratar o quadro de maneira específica e adequada.

Há alguns fatores predisponentes para a estomatite aftosa recorrente (EAR):
  • História familiar
  • Traumas locais ( má oclusão dentária , aparelhos ortodônticos, gomas de mascar, etc)
  • Fatores emocionais ( estresse )
  • Hipersensibilidade alimentar ( glúten, ác. benzóico, ácido ascórbico, corantes, chocolate, café, amendoim, morango, tomates , queijos, etc.)
  • Fatores hormonais ( contraceptivos oaris , ciclo menstrual )
  • Vírus (herpes simples, varicela -zoster, epstein-baar, etc) 
  • Bactérias (H. pylori)
  • Deficiências hematológicas ( carências de ácido fólico, ferro, vitaminas B1, B2, B6 e B12)
  • Causas gastrointestinais ( refluxo gastroesofágico, gastrites, doenças inflamatórias intestinais) são muito frequentes.
 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

Geralmente, o aparecimento da EAR ocorre durante a infância com a tendência para a diminuição da úlceras, em frequência e gravidade, durante o crescimento. Aproximadamente 80% dos pacientes desenvolvem a doença até os 30 anos.
O sintoma de queimação local ou dor por 24 a 48 horas pode preceder as úlceras orais. As lesões são dolorosas, rasas, bem definidas, redondas ou ovais, com fundo necrótico recoberto por uma membrana amarelo-acizentada. A dor dura de 3 a 4 dias, quando a epitelização poderá se iniciar em um processo de resolução espontânea.   

TRATAMENTO

A maioria das úlceras aftosas tem resolução espontânea, entretanto o tratamento sintomático na fase aguda e dolorosa da doença faz-se necessário. 
O melhor tratamento para a EAR é aquele que controla as úlceras pelo maior tempo possível com os mínimos efeitos colaterais.
Desde o advento dos antiinflamatórios tópicos ( uso local ) de alta potência , a maioria dos pacientes consegue um bom controle dos sintomas, sendo a intervenção precoce a chave para o sucesso terapêutico.
É fundamental afastar ou tratar doenças sistêmicas associadas ( doenças inflamatória intestinais, carência de ferro e vitamina B12, entre outras). Muitas vezes, o diagnóstico de tais doenças é feito apenas pela presença suspeita de aftas orais recorrentes ou de difícil cicatrização.