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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Nutrição Adequada e preservação ambiental - Benefícios recíprocos ao alcance de todos

Você já se perguntou se está fazendo a sua parte para reduzir o impacto ambiental? Diminuir o tempo no banho, fechar a torneira enquanto escova os dentes, separar o lixo reciclável, andar mais a pé e de bicicleta, reduzir o consumo em geral, etc... Estas atitudes já se incoporaram na rotina de muitas pessoas, entretanto, ainda possuimos hábitos que afetam de alguma forma o meio ambiente, como por exemplo, as nossas práticas alimentares.
A alimentação é um ato vital ao ser humano, muitas vezes encarado de maneira mecânica diante às atribulações diárias. É importante ressaltar que "comer" é muito diferente de alimentar-se ou nutrir-se. Comer é ingerir qualquer coisa, muitas vezes apressadamente, apenas para satisfazer vontades e saciar a fome; enquanto que nutrir é realmente suprir as necessidade do organismo a fim de manter uma saúde plena e equilibrada.
A industrialização trouxe muitas guloseimas gostosas e práticas que facilitam o dia a dia (salgadinhos, biscoitos recheados e não recheados, wafers, balas chicletes, congelados, enlatados e embutidos), mas muitas delas também comprometem a saúde e não têm as qualidades nutritivas de que necessitamos.
A questão reside não apenas no impacto orgânico, afetando o estômago, o funcionamento intestinal, os rins, a pele e sim no impacito ao ambiente que nos cerca.
Os alimentos industrializados geram uma enorme quantidade de lixo: são toneladas de embalagens jogadas fora segundos depois de abertas, sendo que muitas delas nem podem ser recicladas. E não podemos nos esquecer dos recursos naturais utilizados: matérias-primas, água, energia...
Desta maneira, aumentam as doenças causadas tanto pelo excesso de gorduras, aditivos químicos e não nutrientes presentes neste tipo de alimento como pela falta de nutrientes, aumentando simultaneamente os problemas de saúde na população e a produção de lixo ambiental.

Mudar de hábito é um imenso desafio

Mudanças começam com o conhecimento e a determinação de cada um de nós. Aqui vão algumas dicas:
  • Reduza o consumo de alimentos industrializados. Tente consumir mais vegetais, frutas, cereais, grãos e tubérculos ( coisas da terra!)
  •  Ao consumir industrializados, verifique os ingredientes e a quantidade de aditivos (conservantes, corantes, adoçantes, acidulantes). Fique atento à tabela nutricional nas embalagens dos produtos.
  • Prefira produtos integrais, que têm menos aditivos, menos processamento, menos refinamentos e ajudam a proteger a saúde.
  • Priorize os produtos que  possuam  menos embalagens  e/ou embalagens recicláveis (símbolo do triângulo de setas)
  •  Eleja suas marcas! Existem empresas que realmente se preocupam com o aquecimento global, com questões de sustentabilidade e como minimizar seus efeitos no ambiente. Pesquise, informe-se e diga não a marcas não sustentáveis ambientalmente.
  • Prefira alimentos orgânicos, sem agrotóxicos (verifique o selo de certificação ou procure locais confiáveis, feiras de bairro, pequenos produtores)
  • Prefira produtos nacionais: assim você colabora com o desenvolvimento do nosso país e ainda evita os longos percursos dos produtos importados até chegar à sua casa, racionando assim,  recursos ambientais como o petróleo.
" Pense global e aja localmente. Pense no futuro e aja imediatamente! "

Um comentário:

  1. Parabéns ! Uma matéria de suma importancia sobre alimentação.Adorei! Continue nos esclarecendo com suas excelentes matérias.
    Bjus

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