Espero que, neste mundo de crescente tecnologia e de informações globais, eu possa contribuir com o conhecimento médico no ensejo de fomentar a prevenção e os cuidados com a sáude.
Os acessos foram registrados pelo serviço de estatística do servidor, e contemplam vários países além do Brasil: Portugal, Estados Unidos, Moçambique, Suíça, Angola, Bolívia, Chile, Japão, Canadá, Alemanha, Egito, Espanha, França, Ucrânia, Eslovênia, entre outros.
Agradeço a todos pela presença neste espaço, desejando-lhes muita saúde e qualidade de vida!
À tempo, aproveito para compartilhar dados relevantes:
Pesquisa idealizada pela seguradora de saúde Bupa e divulgada no início de janeiro constatou que 86% dos brasileiros com acesso à internet utilizam a rede para buscar orientações sobre saúde, remédios e suas condições médicas. Os dados da pesquisa revelam que 68% dos brasileiros buscam online informações sobre medicamentos, 45% procuram se informar sobre hospitais e 41% querem conhecer na internet experiências de outros pacientes com determinado problema de saúde.
12.262 pessoas foram entrevistadas em 12 países, sendo 1.005 brasileiros. Além do Brasil, participaram da pesquisa a Austrália, China, França, Alemanha, Índia, Itália, México, Rússia, Espanha, Reino Unido e EUA. No Brasil, a idade da amostra foi representativa da população até 50 anos.
Os resultados mostraram que a maioria (57%) dos brasileiros gostaria de poder renovar suas prescrições de tratamentos pela internet, enquanto 55% gostariam de usar a rede para marcar as consultas e 54% mostram interesse em acessar seus prontuários médicos ou resultados de testes online. Atualmente, 23% marcam consultas, acessam seus prontuários médicos e resultados de testes pela internet.
Achados globais da pesquisa Bupa Health Pulse:
· Entre os 12 países pesquisados, oito de cada 10 pessoas (81%) com acesso à Internet a utilizam para procurar orientações a respeito de sua saúde, remédios ou condições médicas.
· Os russos são os que mais pesquisam tais informações na Internet (96%), seguidos pela China (92%), Índia (90%), México (89%) e Brasil (86%). Os franceses são os que menos utilizam pesquisam informações de saúde (59%).
· As mulheres são mais propensas (86%) a usar a Internet para questões de saúde do que os homens (77%).
· 68% usaram a Internet para buscar informações sobre algum medicamento, sendo o diagnóstico o segundo uso mais popular (46%). 39% usam-na para buscar a experiência de outros pacientes.
· Os EUA e o Reino Unido apresentam maior tendência do que qualquer outra nação a procurar informações online para diagnóstico (58% de ambas as populações), seguidos por China e Rússia (ambas 56%).
· As pessoas mais jovens (18-24 e 25-34) usaram mídias sociais para se informar sobre questões de saúde – aproximadamente um quarto deste grupo etário publicou comentários/perguntas ou usou sites como o Facebook ou o MySpace para este fim. A porcentagem se reduz com a idade.
· Mais pessoas na Índia (email: 36%, texto: 35%) e México (email: 38%, texto: 35%) mandam emails e torpedos para o médico do que em qualquer outro país.
· Mais da metade (56%) declaram que gostariam de poder acessar seus registros médicos, seguidas daquelas que gostariam de marcar consultas (48%) e encomendar a reposição das receitas (47%) pela Internet. Para mais informações, visite www.bupa.com/healthpulse
Estes dados nos mostram como as novas tecnologias de comunicação vêm contribuindo para que a população tenha conhecimento sobre a própria saúde e tome decisões informadas. Atualmente, é inesgotável o espectro de informações científicas que as pessoas interessadas em doenças gastroenterológicas podem acessar na internet. Conquanto, reitero aqui que as fontes de informações e a qualidade do conteúdo devam ser sempre checadas e os problemas clínicos nunca subestimados.
A internet é um espaço de esclarecimento e debate com o objetivo estritamente educacional, e em hipótese alguma substitui a consulta médica, a realização de exames e o tratamento médico.